Imprensa Guerra na Ucrânia. Maria da Graça Carvalho defende medidas temporárias para aliviar burocracia e agilizar acesso da indústria aos fundos da UE

Comunicados | 22-04-2022 in Informação à Imprensa

A eurodeputada do PSD Maria da Graça Carvalho defendeu ontem, na Comissão da Industria, Investigação e Energia (ITRE), que a União Europeia deve adotar medidas temporárias, nomeadamente em relação à pressão regulatória e ao acesso a fundos europeus, para apoiar os setores da Indústria que têm sido mais afetados pela crise causada pela guerra na Ucrânia e pela alta dos preços da energia.

Numa audiência com a diretora-geral para o Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PME (DG Grow), Kerstin Jorna, na qual esta fez um retrato dos desafios atualmente enfrentados pelo setor, a eurodeputada portuguesa defendeu a necessidade de a Comissão Europeia agir de imediato para evitar consequências ainda mais graves. “Existe de facto muito pressão sobre a indústria europeia. Em cima de uma situação já de si difícil devido à pandemia, existem agora os problemas que descreveu em aspetos como a energia, matérias-primas e a perda de mercados”, referiu.

Nesse sentido, Maria da Graça Carvalho deixou duas propostas, que foram bem acolhidas pela comissária. “Uma delas seria desenvolver uma forma de teste de stress para perceber de que forma a presente regulamentação, parte dela, poderia ser aliviada em termos de carga regulatória, burocrática, durante este período de crise, de forma a que a indústria possa estar melhor preparada para lidar com os problemas que enfrenta. Portanto, da perspetiva da regulamentação”, explicou.

A segunda proposta deixada pela eurodeputada portuguesa, que é vice-coordenadora do grupo do Partido Popular Europeu na ITRE, contempla “algo que fizemos no passado, por exemplo no programa Horizonte 2020, que é ter um sistema de financiamento rápido para os fundos, que seja muito mais rápido do que os procedimentos que temos implementados, que são muito bons em tempos normais, muito transparentes, mas em relação aos quais temos de agir mais rapidamente”.

Este sistema, precisou, poderia ser utilizado “não apenas no programa Horizonte Europa, mas também no Fundo de Inovação, nos diferentes fundos, nos fundos regionais. De uma certa forma, para certas tecnologias, para certos sistemas, para certas áreas que assistem a indústria, poderíamos ter um rastreamento rápido para o financiamento, de forma a ajudarmos a nossa indústria europeia a enfrentar estes tempos difíceis”, concluiu.

VEJA AQUI O VÍDEO COM A INTERVENÇÃO COMPLETA DA EURODEPUTADA E A RESPOSTA DA RESPONSÁVEL DA COMISSÃO EUROPEIA

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