Atividade Parlamentar Maria da Graça Carvalho alerta para precaridade nas carreiras dos investigadores na UE

Comissão ITRE | 27-01-2022

Maria da Graça Carvalho, eurodeputada e vice-coordenadora do PPE na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), participou esta quinta-feira, dia 27 de janeiro, numa audição de ministros franceses que estiveram nessa Comissão do Parlamento Europeu a explicar as prioridades da presidência francesa do Conselho da União Europeia.  

Na ocasião, a eurodeputada colocou uma questão especificamente dirigida à ministra francesa do Ensino Superior, da Investigação e da Inovação (investigação, inovação), Fréderique Vidal:

"A Presidência francesa tem também assumido como uma prioridade a criação do Espaço Europeu de Inovação. Uma componente essencial deste espaço são os investigadores. Que esforços serão feitos, a nível europeu, para reduzir a precariedade nas carreiras dos investigadores, e criar condições para que estes possam permanecer na Europa e, dentro do espaço europeu, não exista fuga de cérebros (brain drain) dos países periféricos?"

Sobre a forma como a UE pode atrair mais jovens para as áreas científicas, Fréderique Vidal disse, em resposta às questões dos eurodeputados da ITRE, que todos querem que haja um elo de ligação entre Educação, Investigação e Inovação. "Há outros países que são mais eficientes nesta matéria", admitiu a ministra francesa, mas a UE, frisou, "está a colocar-nos num bom caminho. Na Europa há uma boa investigação académica, mas há, por vezes, dificuldades na transferência dessa investigação para o mercado. Temos que acompanhar as start-up, os unicórnios... A presidência francesa vai fazer com que haja esta sinergia: Ensino, Inovação, Investigação e Serviços à Sociedade".

Maria da Graça Carvalho, ex-ministra da Ciência, Inovação e Ensino Superior e relatora do Parlamento Europeu para o Horizonte Europa, programa-quadro de Ciência e Inovação da UE,  tem defendido de forma recorrente e nos mais variados fóruns princípios como o da necessidade de mais coesão, mais sinergias, mais liberdade académica, menos burocracia, menos precaridade e mais modernização dentro do novo Espaço Europeu de Inovação.
 
 

 

 

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