Atividade Parlamentar Maria da Graça Carvalho: “Sem uma verdadeira aposta nas renováveis, a transição energética não é possível”

Intervenções em Plenário | 11-09-2023

Maria da Graça Carvalho defendeu esta segunda-feira, dia 12 de setembro, que o investimento em tecnologias inframarginais, tais como as energias renováveis, é indispensável para que a União Europeia (UE) alcance as suas metas de transição energética. A eurodeputada do PSD comprometeu-se a trabalhar pela inovação nesta área e a opor-se a mecanismos que desincentivem a aposta neste tipo de energias.

“Estamos a apostar na investigação científica e na inovação, essenciais para tornarmos a União Europeia mais competitiva no plano global. Irei sempre opor-me a mecanismos que desincentivem essa aposta”, afirmou a eurodeputada.

Maria da Graça Carvalho discursou num debate plenário dedicado à Revisão da Diretiva das Energia Renováveis. Esta diretiva traça um objetivo de 42,5 % de renováveis até 2030, com um complemento indicativo adicional de 2,5 % que permitirá atingir os 45%. Em março, os negociadores do Conselho e do Parlamento chegaram a um acordo político provisório para o seu avanço.

“O trabalho feito pelos colegisladores na revisão desta diretiva é notável. As emendas introduzidas são vitórias do Parlamento. E quero deixar um cumprimento especial ao relator, Marcus Pieper. Em resultado deste trabalho, feito pelo Parlamento Europeu, teremos uma diretiva ambiciosa, mas realista”, afirmou a eurodeputada do PPE.

Neste sentido, Maria da Graça Carvalho aproveitou a intervenção para destacar a introdução na Revisão do Desenho do Mercado da Eletricidade (EMD), de que foi negociadora pelo PPE, da possibilidade de estes 2,5% adicionais serem atingidos através de leilões a nível europeu. Sublinhou ainda a introdução no texto final de 5% para renováveis inovadoras, como são exemplo as renováveis ligadas ao oceano.

Este dossiê foi também já aprovado na Comissão da Indústria, Investigação e Energia (ITRE), em julho deste ano, tendo os relatores das quatro maiores famílias políticas do Parlamento Europeu chegado a um compromisso político que permite o avanço do diploma diretamente para o Conselho da UE, sem necessidade de ser primeiro sujeito a votação em plenário.

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