Work in Parliament Maria da Graça Carvalho debateu opções para descarbonizar o setor siderúrgico na Comissão ITRE

A eurodeputada do PSD Maria da Graça Carvalho fez esta segunda-feira à tarde uma intervenção na Comissão da Indústria, da Investigação e da Energia (ITRE), na qual é vice-coordenadora do Grupo do Partido Popular Europeu (PPE), numa sessão dedicada à apresentação do estudo "Moving towards Zero-Emission Steel - Technologies Available, Prospects, Timeline and Costs" por Liliana Guevara Opinska e Csinszka Bene, consultoras da Trinomics. 

"Para descarbonizar o setor siderúrgico temos duas opções principais: ou fazemos a otimização das instalações atuais em termos de combustão, ou investimos numa produção inovadora, assente em processos inovadores. Têm algumas conclusões em relação às opções em que a indústria deve investir?", perguntou a eurodeputada, que é engenheira mecânica de formação e Professora Catedrática do Instituto Superior Técnico. 

 "A segunda pergunta tem que ver com o Technology Readiness Levels (TRL), o nível de prontidão tecnológico, para a otimização. Nós sabemos o que acontece com CCS [captura e sequestro de carbono] e o CCU [Captura e Utilização de Carbono]. E com os modos inovadores para produção de aço, de que falaram na vossa segunda opção?", questionou Maria da Graça Carvalho.

"Reconversão ou inovação? Há flexibilidade que permite aos Estados membros e às empresas seguir a opção que lhe parecer mais viável. Mas também depende dos atores, da idade das instalações, da central em causa... O hidrogénio limpo também será muito importante, mas aí há uma grande diversidade de Estado membro para Estado membro. Nós pensamos que todas as opções tecnológicas devem ser apoiadas nesta altura. Deve haver flexibilidade nesse sentido para poder escolher. Todas as opções são necessárias", disse Liliana Guevara Opinska, na fase de respostas aos eurodeputados.