Maria da Graça Carvalho, eurodeputada do PSD e co-presidente do MEP Hearth Group, participou esta quarta-feira, dia 26 de abril, no evento “The European Health Data Space & Registries: Restoring the EU’S primacy in research”, promovido por este fórum. O tema em foco foi o Espaço Europeu de Dados da Saúde (EEDS), uma proposta “crucial para melhorar os resultados em matéria de saúde dos cidadãos da Europa”.
A co-presidente do MEP Hearth Group debruçou-se especialmente no tema dos registos médicos, essenciais para o EEDS. Estes permitem aos profissionais de saúde “acompanhar a incidência, prevalência e mortalidade das doenças”, assim como “comparar diferentes tratamentos e intervenções”, sendo um instrumento fulcral, que contem “informação atualizada sobre doenças, tratamentos e resultados”.
“Apesar dos seus benefícios”, apontou a eurodeputada, “os registos médicos enfrentam desafios como a fragmentação, a heterogeneidade e a falta de interoperabilidade”, problemas que dificultam os cuidados de saúde e a inovação nesta área. Este problema é particularmente evidente nos registos de doenças cardiovasculares, que têm o seu investimento e sustentabilidade cada vez mais em risco.
Maria da Graça Carvalho acredita que a resolução do problema com os registos médicos e o futuro da saúde na Europa assenta na partilha de dados. O EEDS deve “facilitar a partilha de dados a nível europeu”, potencializando o uso dos registos médicos e o aumento da qualidade de saúde dos europeus. No que concerne este tópico, o MEP Heart Group está preparado para “ajudar a Comissão Europeia e os Estados-Membros a promover a inovação na saúde digital”, defendendo políticas que “apoiem a interoperabilidade, a partilha de dados e a privacidade dos doentes”.
Nesse sentido, lançou um conjunto de recomendações fundamentais para os decisores políticos europeus e nacionais, a fim de “maximizar o potencial dos registos médicos no Espaço Europeu de Dados da Saúde”.