Atividade Parlamentar Maria da Graça Carvalho questiona novo Comissário para a Ação Climática sobre apoios à indústria europeia no processo de transição verde

Comissão ITRE | 02-10-2023

Maria da Graça Carvalho questionou o Comissário-designado para a Ação Climática, Wopke Hoekstra, esta segunda-feira, dia 2 de outubro, sobre os apoios à indústria europeia, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu. A eurodeputada do PSD alertou ainda para a necessidade de a União Europeia (UE) assegurar que a transição verde não coloca em risco a competitividade deste setor e que cria vantagens para o seu reforço a nível mundial.

“O Pacto Ecológico Europeu ainda não é capaz de criar as condições adequadas para a transformação industrial. Só conseguiremos concretizar as nossas ambições em matéria de clima e, sobretudo, passar dos combustíveis fósseis para as energias limpas, se fizermos da transição ecológica uma situação vantajosa para todos. Temos de apoiar a nossa indústria ao longo deste processo, assegurando a sua competitividade na cena mundial”, afirmou.

A eurodeputada do PSD procurou ainda saber como irá o Comissário Wopke Hoekstra garantir que o Fundo de Inovação da UE apoia realmente projetos e tecnologias limpas inovadoras. Para Maria da Graça Carvalho é necessário assegurar um acesso mais ágil a financiamento para projetos verdes, de forma que as empresas e os cidadãos possam inovar, e garantir estratégias eficientes para captar mais investimento privado.

“Como é que vai co-formular uma agenda de investimento que permita às nossas empresas satisfazer as ambições climáticas que temos?”, questionou a eurodeputada. “Irá assegurar que as empresas e os cidadãos tenham um acesso mais fácil e mais rápido a modelos de financiamento criativos para efetuar a transição? “

No seu trabalho no Parlamento Europeu, Maria da Graça Carvalho tem sido uma voz ativa nas áreas da indústria e da transição energética.  A eurodeputada do PPE teve impacto crucial em várias das iniciativas do Fit-For-55, o pacto de cerca de 20 regulamentos e diretivas sobre a energia. Criticou ainda por várias vezes a resposta tardia e insuficiente de Portugal às suas indústrias, apontando esta falha como um dos principais pontos lesivos para a economia.

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